O deslocamento de pessoas e mercadorias, bem como a qualidade de vida nas cidades têm sido prejudicados, em especial, por congestionamentos frequentes, poluição crescente e aumento dos acidentes de trânsito. Tais desafios podem e devem ser tratados adequadamente nos planos de mobilidade urbana.
No âmbito federal, o Brasil conta com diversos instrumentos legais, entre os quais o Estatuto das Cidades, a Lei de Mobilidade Urbana e o Estatuto da Metrópole. Em especial, a Lei no 12.587/2012 prevê que as municipalidades tenham seus planos de mobilidade contemplando, entre outros aspectos, a circulação viária, o transporte coletivo, integração de modais, acessibilidade e formas de financiamento.
Além da exigência legal, os planos de mobilidade são poderosos instrumentos de promoção do desenvolvimento econômico, social e sustentável das cidades. Porém, os municípios enfrentam desafios, como a pouca qualificação técnica e as limitações orçamentárias, para definir prioridades, elaborar e implantar os seus planos de mobilidade urbana. Dentro desse contexto, o objetivo deste Painel é apresentar estratégias de sucesso, para a obtenção de planos aderentes às necessidades e às possibilidades das cidades.