Quais são as soluções que trazem reais contribuições para uma melhor qualidade de vida aos cidadãos e que ao mesmo tempo propiciam margens satisfatórias em projetos de cidades inteligentes?
Desde que o conceito de Cidade Inteligente foi criado e amplamente difundido no final dos anos 80, muitas lições difíceis foram aprendidas por desenvolvedores e integradores de tecnologia digital, planejadores de cidades e gestores municipais.
Cidades não são meras placas de circuito, inteligência urbana está muito além de um simples processamento de informações e comunidades humanas não são mercados que valem ser trabalhados de qualquer forma. A consciência cidadã evoluiu na medida em que muitos projetos concebidos como inteligentes foram submetidos à prova dos ganhos tangíveis em termos de eficiência sistêmica de serviços, de bem-estar para a população e de rentabilidade para fornecedores de tecnologia.
De acordo com o Conselho Mundial de Cidades, a média percentual dos projetos de cidades inteligentes que falharam nos últimos 10 anos é de 80%. O que está faltando na construção de uma proposta que garanta melhor retorno sobre o investimento privado em inovação tecnológica e que eficazmente transforme nossas cidades em lugares melhores para se viver?