Após a implantação vitoriosa da primeira fase do 5G, na maioria das capitais e cidades metropolitanas, continuam os desafios de implantação na periferia das metrópolis e das menores cidades.
A limpeza do espectro, os projetos, a implantação, o fornecimento de equipamentos e o start de operações representam novos desafios para os stakeholders, tais como:
- Já houve liberação de espectro em todas as capitais, no DF e em 26 cidades com mais de 500 mil habitantes, totalizando uma população a ser atendida de aproximadamente 70 milhões (1/3 da pop do Brasil);
- Ampliar a quantidade de antenas nas capitais dos Estados e no Distrito Federal, até 31/07/2023 (no mínimo 1 antena para cada 50 mil habitantes), o que significa dobrar o número de antenas hoje existentes. De aproximadamente 500 para 1.000 nas capitais, além de implantar, no mínimo, 185 antenas nas demais cidades;
- Em jan/23, a Anatel liberou 78 cidades, de diversos tamanhos, que fazem parte dos clusters das capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes (liberadas no final do ano passado). Estas cidades fazem parte de um conjunto de 480 municípios que, apesar de estarem com prazos de liberação de espectro previstos para daqui a alguns anos, serão antecipadas por serem adjacentes a áreas em que o 5G já pode ser ativado na faixa de 3,5 GHz.
Além desses compromissos, no horizonte de implantação, há necessidade de (i) cobrir 35.785 km de rodovias em 2.349 trechos; e (ii) 530 cidades com backhaul totalizando 18.156 km. No total, há um somatório entre compromissos e localidades de 9.136 povoados/vilas e 6.491 municípios. Ou seja, é um desafio gigantesco para as operadoras, construtoras, fornecedores de equipamentos, EAF e Anatel.
Esta Reunião Estratégica discutirá, com todas as partes envolvidas, sobre a viabilidade das metas, atualizará a real situação de momento e apontará os caminhos a serem seguidos para que o cronograma seja efetivamente cumprido e o Brasil possa se beneficiar das efetivas vantagens do 5G.